
É importante falar da cristofobia, é claro. No seu aspecto sociológico, ela se manifesta do modo como estamos vendo: perseguições físicas acontecendo no Ocidente pela destruição de igrejas e patrimônios culturais, já previstas de ocorrerem depois de décadas de intimidação moral e intelectual na mídia e nas universidades.
Mas mais importante que isso é falar do Cristo histórico: aquele que nasceu por volta do ano 5 a.C, e que aos 33 anos morreu e ressuscitou, como as evidências históricas apontam. É a figura histórica que demonstrou — não apenas em teoria com seus ensinamentos, mas sobretudo na sua vida prática — que Deus existe, e Ele não abandonou a humanidade: Ele deseja nos resgatar do lamaçal em que nos encontramos existencialmente. A esperança definitiva para a humanidade não se encontra na política pelo poder, no sexo pelo prazer ou na economia pelos recursos materiais. A esperança genuína está no relacionamento pessoal com Jesus de Nazaré, e na comunhão presencial e post mortem com Ele.
A cristofobia é, no fundo, um fenômeno espiritual, com o qual toda a humanidade foi afetada. Cristãos genuinamente regenerados reconhecem esta condição em si mesmos primeiro, e lutam diariamente com a cristofobia inerente da sua condição carnal e existencial todos os dias. Por isso, condenar a cristofobia do público não terá efeito prático se não assumirmos primeiro, a cristofobia que há em nós mesmos, e da possibilidade de regeneração que o próprio Deus ofereceu a todos. Possibilidade essa que nós, cristãos genuínos, abraçamos com todo o nosso vigor, e que necessita ser demonstrada também com vigor em todos os aspectos da nossa existência.
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